10 sinais que você professor precisa estar atento para identificar violência contra criança

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10 sinais que você professor precisa estar atento para identificar violência contra criança.

 

O abuso sexual é uma violação grave dos direitos das crianças e adolescentes, que pode causar danos físicos, emocionais e sociais. Os professores têm um papel importante na identificação e na prevenção desse tipo de violência, que muitas vezes ocorre dentro do ambiente familiar ou por pessoas próximas. Para isso, é preciso estar atento a alguns sinais que podem indicar que um aluno ou aluna está sofrendo abuso sexual. Veja a seguir 10 tópicos com possíveis sinais de alerta, os últimos são muito interessantes:

Mudança de comportamento: a criança ou adolescente pode apresentar alterações bruscas no humor, na personalidade, no rendimento escolar ou no relacionamento com os colegas e professores. Pode se tornar mais agressivo, retraído, ansioso ou deprimido;

Proximidade excessiva: a criança ou adolescente pode demonstrar uma dependência afetiva exagerada de um adulto ou de outro aluno, buscando proteção ou atenção. Pode também tentar seduzir ou agradar os outros de forma inadequada para a sua idade;

Regressão: a criança ou adolescente pode voltar a apresentar comportamentos infantis, como chupar o dedo, fazer xixi na cama, ter medo do escuro ou de ficar sozinho. Pode também perder habilidades que já havia adquirido, como falar ou escrever;

Segredos: a criança ou adolescente pode se recusar a falar sobre determinados assuntos ou pessoas, ou pedir para não contar nada a ninguém. Pode também inventar histórias para encobrir o que está acontecendo ou se sentir culpado pelo abuso;

Hábitos: a criança ou adolescente pode mudar seus hábitos alimentares, de sono ou de higiene. Pode comer demais ou de menos, dormir mal ou ter pesadelos, se machucar ou se automutilar, evitar tomar banho ou trocar de roupa na frente dos outros;

Questões de sexualidade: a criança ou adolescente pode manifestar um interesse precoce ou excessivo por questões sexuais, usando palavras ou gestos obscenos, fazendo desenhos ou brincadeiras eróticas, expondo suas partes íntimas ou tocando as dos outros;

Questões físicas: a criança ou adolescente pode apresentar sinais de violência no corpo, como feridas, arranhões, hematomas, queimaduras, sangramentos ou infecções genitais. Pode também ter doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada ou aborto espontâneo;

Negligência: a criança ou adolescente pode estar sofrendo negligência por parte dos responsáveis, que não cuidam adequadamente de sua saúde, alimentação, higiene, educação ou segurança. Pode também estar exposto a situações de risco, como consumo de álcool ou drogas, exploração sexual ou trabalho infantil;

Medo: a criança ou adolescente pode demonstrar medo de determinadas pessoas, lugares ou situações que estejam relacionadas ao abuso. Pode também ter fobia escolar, evitando ir à escola ou fugindo dela. Pode ainda tentar suicídio ou fugir de casa;

Denúncia: a criança ou adolescente pode tentar denunciar o abuso verbalmente ou por meio de sinais não verbais, como choro, gestos, desenhos ou escrita. Pode também pedir ajuda aos professores ou aos colegas;

 

Diante desses sinais, o professor deve acolher e escutar a criança ou adolescente com respeito e confiança, sem julgar, pressionar ou duvidar do que ela diz. Deve também comunicar o caso à direção da escola e aos órgãos competentes para que tomem as medidas necessárias para proteger a vítima e responsabilizar o agressor.

A escola tem o dever legal e ético de denunciar os casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes aos seguintes órgãos:

Conselho Tutelar: é o órgão responsável por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção aos que estão em situação de risco. Pode ser acionado por telefone, e-mail ou pessoalmente.

Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) ou Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA): são as unidades policiais especializadas em investigar crimes contra crianças e adolescentes e encaminhar os casos à Justiça. Podem ser acionadas por telefone, e-mail ou pessoalmente.

Disque 100: é o serviço nacional de denúncia anônima de violações dos direitos humanos. Funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. As denúncias são encaminhadas aos órgãos competentes para apuração e providências.

Além disso, preparei murais para serem lidos aos pequenos, veja a foto abaixo:

 

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Pedagogia Sem Verba

Pedagogia Sem Verba

Meu nome é Débora. Sou fundadora do projeto "Pedagogia sem verba" e especialista em Educação Infantil. Atuo como professora e coordenadora pedagógica na rede pública de ensino. Sou mãe de uma linda pretinha crespa!
Neste blog, compartilho minhas criações e experiências. Espero que goste!

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